sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

[as tuas palavras - BARBI]

Levi Nauter







Querida filha,

É uma aventura estar junto contigo. Certamente a melhor experiência que um adulto pode ter. Conviver com uma criança é uma novidade diária, são descobertas constantes. Contigo, e isso é coisa de pai, é tudo em dobro.

Amei a palavrinha que ouvi de ti dia desses.

Eu estava te enchendo de beijinhos no rosto. Provavelmente eu tinha ‘enchido’ também a tua paciência. De repente me olhaste e soltaste essa:

- papai, hoje tu não fez a barbi.

Teu rosto tava ‘pipocado’ de irritação por eu não ter feito a barba.

Adorei o novo codinome.



Eu te amo!!!




terça-feira, 20 de dezembro de 2011

[presente de natal 2011]






As crianças foram colocadas nesta terra para tornar humilde o orgulhoso, e nos recordar que nunca podemos encarar a vida com demasiada seriedade.

Todd Outcalt, teólogo e escritor







TODD OUTCALT é autor de As melhores coisas da vida são de graça: descobrindo os simples prazeres. Editora Arx, 2007, pág. 65.


PS: não sei se notaste, mas tu já fazes poses para as fotos. Essa é uma amostra. Tu disseste como eu deveria ficar. Rir foi só a consequência de te ver tão picorrucha e já preparando os outros para as poses. A mamãe - rindo - tirou a foto que logo virou wallpaper no meu celular. Eu te amo.


 

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

[as tuas palavras – EU]


Levi Nauter



Meu amor,
Aos dois anos e sete meses tu nos surpreendeste outra vez. Agora por um motivo mais sutil, diriam alguns pais a meu ver desatentos. A tua fala começa a expressar tua personalidade forte.
A gente (eu, a mamãe e você) estava chegando em casa e na esquina eu resolvi perguntar:
- onde a gente ta chegando filha?
- na nossa casinha – respondeste.
- e quem mora lá?
- o papai, a mamãe...
- e? – interrompi.
- EEEEEEEEUUUUUUUU.

Linda! Até bem pouco tempo a tua resposta seria “a Maria Flor”. Ou seja, te referias sempre a uma terceira pessoa – mesmo reconhecendo que este nome te pertencia. E para mim é totalmente gratificante ver-te assim com autonomia, tomando conta da tua própria história.

Eu te amo, filha.




 A FOTO
foi tirada por mim, esse pai bobo, registrando a tua nova moda: querer sorvete quando estamos passeando. E é claro que eu te dou.