sábado, 25 de fevereiro de 2012

[SUGESTÃO DE LEITURA – criando meninas]




Levi Nauter
 
 





...as crianças reais se desenvolvem, geralmente, de maneira bem diferente das crianças imaginadas pelos pais.
Elogie bastante sua filha. Em famílias nas quais todos se sentem bem, proporção entre observações negativas e positivas é de uma para cinco.
Gisela Preuschoff


 
 
 
 
 
 
 
Não estou escrevendo para minha filha, mas, sim, a todos os pais de meninas. Quero sugerir um livro cuja leitura concluí em dezembro/2011.
Criando meninas, da alemã Gisela Preuschoff , é bem interessante. Não se pretende um livro de receitas, querendo desvendar todos os mistérios dos pimpolhos. Ao contrário, mescla relatos pessoais, apresenta fatos científicos e experiências a partir de pesquisas alemãs.
Com esse livro ratifiquei o que vivi na prática com minha filha: as mulheres não são sexo frágil – elas apenas acreditaram numa mentira. A Maria Flor nasceu prematura e todos os prognósticos indicavam que ela deveria ficar um tempo na UTI Neonatal. No entanto, meu amorzinho nasceu e seu desenvolvimento foi tal que não ficou um minuto sequer na UTI que a aguardava. Claro, nasceu com o peso mais baixo que o normal, mas com tudo o mais na perfeita ordem possível. Seu apgard inicial foi 9; cinco minutos depois já era 10. Tudo funcionando perfeitamente bem.
Pois o livro, ao comprovar que as meninas se sobrepõem aos meninos em muitos quesitos, traz dados científicos para isso.
Há um vasto apontamento sugerindo o que fazer para aprimorar-se cada vez mais a relação entre pais e filha, entre as amigas e a filha. As fases pelas quais a menina passará (os medos, as curiosidades) até tornar-se uma jovem mulher. A importância das figuras materna e paterna no crescimento saudável da criança. Tudo isso com uma escrita leve que flui sem nenhum truncamento.
Recomendo. Um pai sempre terá o que aprender com essas leituras.




 
 
NOTA
Texto escrito em 29-01-12; digitado em 25-02-12, ao som do cd de apresentação do inglês Stuart Townend - Introducing Stuart Townend, 2010.

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