Oi amor da minha vida:
Se eu pudesse ficaria só no micro escrevendo pra ti. Acho fascinante essa idéia que tive de escrever as minhas emoções para serem lidas daqui a alguns anos pela filha que eu amo. Então é um prazer e uma extrema curiosidade em saber quais serão as tuas reações lá adiante.
Bom, eu quero falar do primeiro dia que almoçaste sozinha aqui em casa. Foi nesse domingo, dia 23-08-10. A mãe colocou a comida no teu pratinho e eu foi te alimentar. Comeste umas duas colheradas. O que ouvi depois foi um inconfundível “não” – quando viste a colherinha indo ao teu encontro. Tentei mais algumas vezes, mas querias pegar o prato. Não dei. Brigaste comigo.
De repente, ias até a cadeirinha e fazia algum sinal que entendemos como tua vontade de sentar nela. Fizemos isso. Pediste o pratinho e mandaste ver.
Evidentemente que não agüentei e tirei fotos para registrar esse momento histórico.
Ao mesmo tempo em que nos deu uma alegria imensa, deu também uma pequena pontinha de tristeza. Afinal, aquele serzinho tão pequenininho estava ali se desprendendo mais um pouquinho de nós. E a vida é isso aí, a cada dia irás desprender-te de nós e assumir a tua tão saudável autonomia.
Filha, eu e a mamãe te amamos muito.
Flor,
ResponderExcluirTu estás a coisa mais linda. Os tios aqui não conseguem te ver tanto, mas acompanham teu crescimento pelas histórias do papai coruja.
Te amamos e esperamos logo te dar uma priminha pra brincar.
Ai, valeu tia Ane!
ResponderExcluirEstou com bastante saudades de ti e do tio Jo. Marquem alguma coisa paraverem como eu já caminho bem e ando falando um montão de coisas. Ah, e o meu pai é o tradutor. Como agora.
bjs.
Ma. Flor