Levi Nauter
Se conselho fosse bom a gente venderia, não daria. No entanto, sugestões
podem (e deveriam) ser compartilhadas. É o que vou fazer, apesar do risco de
não ser a melhor sugestão de todas e, quiçá, nem ser tão útil para alguém como,
à primeira vista, pareceria.
Quero sugerir a leitura de um livro que venho lendo e tem sido bem
esclarecedor em alguns aspectos, desafiador em outros. Mas que,
sobretudo, traz contribuições que não vão necessariamente ao encontro do senso
comum. A autora é uma rebelde, no bom sentido da palavra, porque só rebeldes
fazem coisas relevantes, afinal, não ficam trancafiados em seus mundos.
Rosely Sayão, psicóloga e consultora educacional, além de colunista da
Folha de São Paulo, escreve sem frescura sobre a criação de filhos. Como ensinar-lhes
a convivência familiar, valores morais e éticos, limites, entre tantos outros
temas? Pois, bem, não é pra tudo que se tem respostas. Quando não as temos, é
preciso dizer que não as temos. Em alguns momentos é exatamente isso que a
autora faz. E eu acho isso ótimo. Incomoda-me sobremaneira ler ou ouvir gente
que tem resposta pra tudo.
A leitura flui tranquila, sem pedantismo, sem ‘suprassumismo’, sem
onisciência.
Leitura ótima para quem tem ou quer ter um filhote. Ou, ainda, para quem
trabalha com criança.
PARA LER:
Como educar meu filho?
Rosely Sayão, pela Publifolha.
Como educar meu filho?
Rosely Sayão, pela Publifolha.
Nota
Escrevi esse texto
ouvindo as releituras dos clássicos de Lionel
Richie, no recém lançado CD Tuskegee.
O trabalho ficou muito bom, e não só pelas participações especiais (Willie
Nelson, Shania Twain, Tim McGraw, entre outros), os arranjos também arrebentam.
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