sexta-feira, 17 de setembro de 2010

aperfeiçoamento


Levi Nauter



Oi, amor de filha!

Hoje adquiri mais um livro sobre pai. É a minha busca tranquila por aprimorar cada vez mais essa relação de pai versus filha. Sempre idealizei esse momento de ser teu pai. Para isso, imitei – meio sem querer – o que vi de bom em outros pais, a começar pelo meu, o vovô Josué (agora é verdade, ele é avô). Contudo, há um outro pai, o papai do céu, que é sempre difícil imitar. Ele tem muitas formas, muitos jeitos de ver as coisas. Minha limitação fica evidente. Por isso a busca tem de ser tranquila, serena, sem pressa.
Amor de pai, do Max Lucado, está longe de ser a melhor aquisição sobre o tema. Não o comprei por ser a palavra final. Ao contrário, apenas sabia que alguma história seria legal. O Max é um escritor que me incomoda. Sua escrita é previsível sob muitos aspectos e silenciosa em temas cruciais da humanidade. Não sou fã do Max.
Mas ele é pai de meninas. Eu sou pai de uma linda menina. Eu tenho 36 anos; ele, 55. Ele deve ter alguma experiência para contar, imaginei.
Vale a pena ler o livro, de preferência sem ter de comprá-lo. Dos cinco capítulos, os três primeiros dão o recado. Os outros dois mais enchem páginas e justificam os dez reais do que dizem algo relevante até então não sabido.



No caminho do trabalho para casa, os pais têm de tomar a decisão de tirar o uniforme de trabalho e colocar o uniforme de pai. É a decisão de administrar seu tempo e cuidadosamente reconciliar o trabalho com a prioridade da família. Ser um bom pai significa tomar decisões difíceis...


NOTA
O trecho é parte do capítulo I – “um bom pai toma decisões piedosas”, p. 13 – de Amor de pai, publicado pela Thomas Nelson Brasil, em 2010.



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