sexta-feira, 30 de setembro de 2011

[autonomia]

Levi Nauter





Amor da minha vida,



Tu estás fazendo algo bem interessante e sobre o que não intervimos. Ou seja, quando nos damos conta a resposta começou a ser natural vinda de ti. Uma pequena amostra da tua autonomia, da tua ousadia, da construção de tua própria história.

Outro dia a gente estava contigo – dando risadas, te dando beijos, te ‘amassando’, te enchendo de carinho – e eu ou a mamãe, não lembro direito, te chamamos por alguns dos nossos apelidos carinhosos, aqueles que pais têm na intimidade do lar (amor da minha vida, flor, florzinha, neguinha, bichinho, presente de Deus – entre outros adjetivos que buscam traduzir nosso amor por ti). E tu não tiveste dúvida em nos corrigir.


- tu é o amor do papai? – indaguei esperando um sonoro “xim”.

- não, não é amor. É Maía Fô de Mila.



Ora, se isso não é ousadia.



Nós te amamos.







NOTA
A foto, a mamãe tirou na nossa melhor viagem a Nova Petrópolis.



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