Levi Nauter
Amor da minha vida,
Tu estás fazendo algo bem interessante e sobre o que não intervimos. Ou seja, quando nos damos conta a resposta começou a ser natural vinda de ti. Uma pequena amostra da tua autonomia, da tua ousadia, da construção de tua própria história.
Outro dia a gente estava contigo – dando risadas, te dando beijos, te ‘amassando’, te enchendo de carinho – e eu ou a mamãe, não lembro direito, te chamamos por alguns dos nossos apelidos carinhosos, aqueles que pais têm na intimidade do lar (amor da minha vida, flor, florzinha, neguinha, bichinho, presente de Deus – entre outros adjetivos que buscam traduzir nosso amor por ti). E tu não tiveste dúvida em nos corrigir.
- tu é o amor do papai? – indaguei esperando um sonoro “xim”.
- não, não é amor. É Maía Fô de Mila.
Ora, se isso não é ousadia.
Nós te amamos.
NOTA
A foto, a mamãe tirou na nossa melhor viagem a Nova Petrópolis.
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