Levi Nauter
Filha maravilhosa,
Tivemos um feriadão. Somou-se a ele mais um dia de folga e ficamos (eu, a
mamãe e você) cinco dias juntos. Brincamos, nos estressamos, passeamos,
literalmente pintamos a casa por fora.
Como é terrível a segunda-feira!
A nossa casa é meu paraíso, o meu refúgio, um lugar de paz, um lar. Na nossa
casa eu recupero minhas energias, eu tenho ideias que depois busco colocá-las em prática. Nela eu me
reabasteço intelectualmente e, vez por outra, quando dá tempo, escrevo à caneta
– um hábito que cultivo por teimosia e por entender que – para mim – funciona melhor
que a tela do computador.
Mas eu disse tudo isso para tornar um pouco compreensível a minha segunda-feira.
É ruim não ter o teu sorriso pertinho de mim; os teus abraços, os teus
beijos babados, as tuas falinhas sem sentido (“dióta” – como resposta a minha
repreensão), os “eu te amo muito muito”.
A melhor coisa que me pode acontecer é estar em casa com as minhas
flores, você e a mamãe. Mesmo que vocês não falem comigo por algum motivo (por
eu acordar mais cedo que vocês, por exemplo), só a presença de vocês já me
basta. Apenas saber que vocês estão bem me deixa bem.
Ainda assim, não é fácil ficar longe de ti ao longo da semana.
E imagino que sempre será assim.
Porque eu te amo!!!
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